Os militares leais ao presidente da Venezuela Nicolás Maduro rechaçaram na tarde desta terça, 30, um golpe de estado patrocinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O oficial da Aeronáutica Leopoldo López, que se aliou a Juan Guaidó, autoproclamado presidente, para derrubar o eleito Nicolás Maduro, refugiu-se na embaixada do Chile.
Não se tem notícia sobre o paradeiro de Guaidó. O Brasil concedeu asilo a pelo menos 25 militares que participaram da fracassada missão ordenada pela Casa Branca e abortada pelos apoiadores de Maduro..
Agências internacionais indicam que as forças de Cuba, Bolívia e Nicarágua, únicos países da região que apoiam Maduro, estariam prontas para combater ao lado do presidente da Venezuela em caso de confronto militar entre os defensores de Maduro e apoiadores de Guaidó.
Na América do Sul, Brasil, Argentina, Chile, Equador, Peru, Paraguai e Colômbia reconhecem o governo de Guaidó. O Uruguai defende Maduro, a exemplo de bolivianos, cubanos e nicaraguenses.
Entre as potências mundiais, Estados Unidos, Alemanha, França e Inglaterra são favoráveis a Guaidó, enquanto Rússia e China, além do Irã e Turquia são defensores intransigentes de Maduro.