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Maduro acusa Capriles de representar grupos paramilitares

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou nesta quinta-feira o governador do estado de Miranda e duas vezes candidato presidencial, o opositor Henrique Capriles, de ser o “articulador de grupos paramilitares” que o governo assegura ter desmantelado recentemente na região.

“O governador de Miranda é o articulador de grupos paramilitares do estado Miranda, assim eu digo, e quando digo algo eu sei o que estou dizendo”, declarou Maduro em um discurso televisivo no palácio presidencial.

O presidente venezuelano assegurou ainda que Capriles “nunca” inaugurou uma obra no território que governa, mas que ia “de viagem secreta” a todos os municípios que formam Miranda “para articular com os criminosos”, e o acusou ainda de debilitar a polícia desse estado, “até levá-la quase a seu desaparecimento”.

“Não só por ser incapaz (…), mas por ser conspirador permanente dos que atiram a pedra e escondem a mão. Dos que estão acostumados a estar dentro do armário e não mostrar a cara verdadeira que têm”, atacou Maduro.

“Por isso estamos aqui (em Miranda) e exigi que viéssemos aqui para defender, libertar o povo”, acrescentou o presidente, em alusão ao plano de segurança chamado Operação Libertação e Proteção do Povo, iniciado há duas semanas pelo governo em vários pontos do país.

Por fim, Maduro reiterou que a Venezuela é “vítima do paramilitarismo” e de “grupos da extrema-direita colombiana” que introduzem no país “droga e violência para tentar destruir a revolução bolivariana”.

No último dia 13 de julho Maduro já havia acusado Capriles de estar a favor da Guiana no conflito territorial pela região de Essequibo e de ser um “agente” da transnacional petrolífera Exxon Mobil.

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