O presidente da Venezuela Nicolás Maduro afirmou que, nos últimos dois desfiles militares, setores extremistas tinham planos de matá-lo, e garantiu que em 24 de junho as forças de segurança conseguiram neutralizar um novo atentado contra ele.
“Tinham preparado um atentado contra mim em 24 de junho na comemoração do Bicentenário [da Batalha] de Carabobo este ano, outro ataque com drones, nós o derrubamos, o neutralizamos, é a primeira vez que o digo porque a investigação ainda continua até chegarmos a quem dirigiu tudo”, afirmou Maduro, de acordo com canal estatal Venezolana de Televisión.
Durante um evento realizado na sede do Governo no âmbito de uma reunião da Assembleia Nacional da Venezuela, o presidente do país disse que outro atentado estava planejado para o dia 5 de julho.
“Eles tinham preparado um atentado desesperado contra mim em 5 de julho, em plena passagem do desfile cívico-militar”, acrescentou.
Na semana passada, a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, declarou que, durante uma operação de segurança contra grupos armados no oeste de Caracas, foram detidos três paramilitares e apreendidas armas dos EUA e da Colômbia como parte de um plano para desestabilizar o país.
No início de julho, Maduro denunciou que o chefe do Comando Sul dos EUA e o diretor da CIA estariam forjando um plano contra a Venezuela com o beneplácito dos governos do Brasil e da Colômbia.