O regime de Nicolás Maduro na Venezuela expulsou 13 oficiais das Forças Armadas, incluindo dois generais da reserva, que reconheceram o opositor Juan Guaidó como presidente interino do país.
Entre os expulsos, está o general Hugo Carvajal, que dirigiu os serviços de Inteligência militar no governo de Hugo Chávez (1999-2013). O regime também expulsou o general Carlos Rotondaro, ex-ministro da Saúde.
Carvajal foi acusado de “atos de traição à pátria”, segundo o Diário Oficial de 20 de março, pelas recentes declarações conclamando os militares a se rebelar contra Maduro. O militar culpa o líder chavista pelo que chama de “desastrosa realidade” da Venezuela.
Trata-se de uma medida de “exemplo”, “disciplinar”, cujas consequências a Justiça estabelecerá, destaca o decreto. Carvajal exerceu funções no governo chavista até 2017.