Apontado pelo seu partido para ser candidato a presidente da República, o presidente da Câmara (DEM-RJ), Rodrigo Maia, afirmou nesta terça-feira, 9, que só aceita entrar na disputa se perceber que não se trata de uma “aventura”. “Topo correr risco em eleição, não topo aventura”, disse, em entrevista ao programa ‘Conexão Estadão’, da Rádio Eldorado. Ele acrescentou que, entre o risco e a aventura, “existe uma ponte Rio-Niterói pela frente”
Maia ressaltou que os resultados das pesquisas de intenção de votos serão relevantes para a definição dos candidatos pelos partidos. “Se o nome proposto não sair de 1% ou 2% nas pesquisas, partidos vão buscar alternativa”, disse o parlamentar, lembrando que ele mesmo, nas últimas pesquisas, tem aparecido com 1%. Além disso, ele afirmou que as siglas terão de parar para discutir projetos e trabalhar alternativas até as convenções.
O democrata disse ainda que será difícil apresentar uma candidatura que aglutine todas as forças políticas de centro. “Não é tão simples assim”, declarou. Para ele, como o presidente Michel Temer não será candidato à reeleição, há uma tendência para que as candidaturas se fragmentem.