Mais 99 linhas de ônibus do sistema de transporte público coletivo do Distrito Federal vão deixar de receber o pagamento de dinheiro em espécie a partir do dia 15. São 30 da Piracicabana, 19 da Pioneira, dez da Urbi, 24 da Marechal e 16 da BsBus. Essas linhas se somam às 52 que já não aceitam esse tipo de pagamento desde 1º de julho.
Semob prevê que, até o fim deste ano, todas as linhas de ônibus estarão circulando com o sistema de pagamento por meio eletrônico | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
“Com essa inclusão, 16% das linhas do sistema passam a aceitar somente pagamento por meio eletrônico, com o uso de cartões de transporte e bancários, além do QR Code [bilhete avulso]”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Atualmente, 933 linhas de ônibus atendem à população do DF.
Segundo o secretário, a tarifa paga em dinheiro está sendo retirada gradualmente das linhas em que o pagamento em espécie já é usualmente pouco utilizado. “A previsão é que, até final do ano, o dinheiro não esteja mais em circulação nas demais linhas”, afirma.
Para facilitar a rotina da população que utiliza o transporte público e dar suporte aos usuários do cartão Mobilidade, o BRB Mobilidade implementou mais 25 novos pontos de retirada de cartões e recarga. Agora, há 151 pontos de atendimento disponíveis. Todas as informações podem ser vistas no site do BRB Mobilidade. Quem utiliza o aplicativo BRB Mobilidade também pode adquirir créditos de transporte com o pagamento via Pix no próprio app.
Modernização
A medida implantada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) visa modernizar o sistema de transporte, além de garantir mais segurança e transparência tanto aos usuários quanto aos prestadores de serviços.
Em 2023, o pagamento da passagem com dinheiro em espécie representava um montante de R$ 278,5 milhões, o equivalente a 31% do total de acessos. Atualmente, o pagamento em espécie representa cerca de 16% desse total. “Desde o início do programa, constatamos redução no pagamento em espécie em todas as linhas”, contabiliza Zeno Gonçalves.