José Escarlate
Em uma das minhas fugas de Mainz, fui circular pelos arredores de Paris. Mestre Rivadávia contava que era outro mundo. De quase toda a cidade é possível ver a colina de Montmartre e a Sacré-Coeur. E das escadarias que levam até a Basílica é possível ver quase toda Paris.
A chegada a Montmartre é pela estação Anvers, pela linha 2 do metrô. Você tem a impressão de estar em um bairro de comércio popular. São lojinhas e vendedores por todos os lados. Do alto, se tem uma vista espetacular. Caminhando, chegamos a famosa Place du Tertre, o ponto mais alto de Paris, a 130m de altura. No ar, o clima boêmio próprio de Montmartre.
Pintores trabalham ao ar livre fazendo retratos de turistas ou pintando paisagens. Na praça, muitas opções de bistrôs e restaurantes. No La Crémaillère, a primeira refeição em Paris. Crepe, o mais delicioso que comi na vida, e café. O local não é refinado. É bem simples, clima legal. De sobremesa, crème brûlée. À noite, esticada ao Moulin Rouge, que fica a poucos metros do café. O preço é bem salgado
Ao invés de cruzeiro no Sena, que já conhecia, preferi o Peniches na margem esquerda do rio, bem em frente à biblioteca Mitterrand – Bibliothèque Nationale de France -, afastado do burburinho do centro. Ali há vários peniches (barcos que funcionam como bares) que ficam lotados. A maioria tem música e alguns tem até DJ. Um clima perfeito para apreciar o Sena e a Passerelle Simone de Beauvoir.