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Mamata de Recena pode morrer no D.O. da Câmara

Repercutiu muito mal entre alguns deputados a autorização para viagem do secretário de Turismo, Jaime Recena, participar dos eventos “Red Bull Air Race” e da “Feira Mex America 2016”, na cidade de Las Vegas/Nevada (EUA), no período de 11 a 21 de outubro, com diárias e passagens aéreas pagas pelo GDF.

O assunto foi comentado por vários deputados distritais durante a sessão ordinária desta terça-feira (11), que chegaram a apresentar um projeto de decreto legislativo sustando a autorização de viagem, assinado pelo deputado Bispo Renato Andrade (PR) e outros.

O projeto ainda não tem previsão de ir à votação. Na opinião do deputado Bispo Renato, a autorização é “o cúmulo do absurdo para um governo que não consegue pagar suas contas”. Andrade sustentou que um governo que sempre alega falta de recursos para pagar dívidas com fornecedores e o reajuste de servidores, não deveria autorizar uma viagem como essas.

O deputado Agaciel Maia (PR) também considerou o fato “grave” e sugeriu que a Câmara se manifestasse por escrito contra a viagem. Para ele, despesas desta natureza não podem ser feitas num momento de crise.

PEC – A aprovação em primeiro turno da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) n 241, que limita os gastos públicos, na Câmara dos Deputados, na noite de ontem (10), também repercutiu entre os deputados distritais. O deputado Chico Vigilante (PT) considerou a aprovação “um escândalo” e classificou o jantar oferecido pelo presidente Michel Temer aos deputados federais como um “banquete da traição”.

Segundo ele, a medida representa um retrocesso de direitos e congela os investimentos nas áreas de saúde, educação, culturas e outras por 20 anos. Para Vigilante, se esta medida tivesse sido adotada antes, o Brasil não teria o programa Mais Médicos, o SAMU, as UPAs e as farmácias populares, por exemplo.

Já o deputado Wellington Luiz (PMDB) defende a aprovação da PEC e destacou que o presidente Temer teve coragem em estabelecer um teto para os gastos públicos. Na opinião dele, sem o teto, é praticamente impossível gerir o governo.

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