Marcus Castro, Edição
A União Europeia abriu uma investigação para apurar uma denúncia de que cerca de 200 empregados de Audi, BMW, Mercedes-Benz, Porsche e Volkswagen participavam de reuniões secretas para adulterar resultados de testes de emissões de poluentes de todas as fabricantes.
Desses encontros, que ocorreriam desde os anos 1990, saíram várias decisões, como a manipulação de termos técnicos para encaixar certas tecnologias menos restritivas e caras na legislação europeia e até uma limitação no tamanho do tanque do aditivo AdBlue. O líquido é misturado aos gases de escapamento para neutralizar componentes nocivos. Menores, os tanques facilitariam a montagem junto com outros itens do carro.
Além disso, o sistema de adição de ureia seria desligado quando o motor estivesse funcionando em determinadas temperaturas para preservar o propulsor, às custas de emissões mais elevadas, acima do permitido.
Por enquanto, nenhuma das fabricantes comentou sobre as acusações.