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Marcelo Oliveira não acerta Palmeiras em campo e time perde de 2 a 1 para Linense

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Fábio Hecico

O palmeirense continua passando raiva com sua equipe. Desta vez foi a escalação alternativa que deixou a desejar no Campeonato Paulista. De olho na estreia da Libertadores, Marcelo Oliveira optou por dar descanso às principais peças e amargou novo tropeço, agora na estreia no Allianz Parque no ano, ao sofrer virada do Linense, por 2 a 1, em novo jogo bem fraco de seus comandados.

O resultado ruim fez o Palmeiras estacionar nos cinco pontos na liderança do Grupo B do Paulistão, enquanto o Linense chegou aos seis pontos na vice-liderança do Grupo A.

A temporada está no começo, mas o Palmeiras, titular ou reserva, deve um futebol mais vistoso. Tem peças importantes, se reforçou, e o futebol é bastante carente. Falta entrosamento, é bem verdade, mas também não se viu gana para ganhar. Diante do Linense, o time foi lento e abusou dos chutões. Isso atrapalhou. Como o que vale no semestre é a Libertadores, a expectativa é a de que a equipe se supere já na terça-feira, diante do River Plate do Uruguai.

E realmente a cabeça verde está na cidade uruguaia de Maldonado. O técnico Marcelo Oliveira não escondeu que a estreia na Libertadores é a prioridade. No campo, apenas o goleiro Fernando Prass e o zagueiro Vitor Hugo dos titulares absolutos. Mas era a volta para casa após o título da Copa do Brasil e a ordem foi explícita: retribuir o carinho da torcida com competitividade e organização.

O JOGO – Após dois empates seguidos no torneio estadual, ambos de dar raiva (São Bento e Oeste), o Palmeiras entrou em campo ciente que precisava produzir mais. E o time alternativo partiu logo para o ataque.

A torcida gritava “vamos ganhar, Porco” e os jogadores arrancam duas vezes o grito de “uh” com menos de cinco minutos. Allione, jogador que Marcelo Oliveira acredita muito, perdeu grande chance logo aos 3 minutos. Moisés em sua primeira chance no time e na partida, achou João Paulo na linha de fundo, que cruzou e o argentino parou no goleiro Oliveira. Um gol feito desperdiçado.

O alviverde não teve nem tempo de lamentar o gol perdido e novamente estava no ataque. Desta vez foi Rafael Marques quem errou o alvo na cabeçada. Um começo animador.

Com um meio de campo mordedor, tirando espaços e roubando a bola, o Palmeiras rondava a área do Linense a todo momento. Um capricho maior no passe final de um ansioso Allione e o zero sairia do placar.

A falta de entrosamento, contudo, jogava contra. Marcelo Oliveira pedia para o time rodar a bola, ir ao fundo. A lentidão nos passes – com os titulares o time é muito rápido na transição – ajudava o Linense a atrapalhar as tentativas ofensivas do Palmeiras.

Foram quase 20 minutos sem um chute a gol. E ainda sim veio sem perigo, com João Pedro. Dali em diante o jogo ficou bastante chato na sua primeira etapa. O Linense pouco ousava sair e o Palmeiras exagerava na pressa. Na base dos chutões, tentava encontrar alguém na frente. Tática equivocada.

Até uma trombada de Marcão com Alecsandro terminar em pênalti. Polêmico, que muitos árbitros não marcariam, e que serviria para garantir o alívio verde. O próprio atacante cobrou, forte, rasteiro: 1 a 0.

Mas não deu nem tempo de o time comemorar e William Pottker empatou. O atacante recebeu nas costas de Vitor Hugo, dominou com categoria, e bateu na saída de Prass. A virada quase veio em chute forte de Thiago Humberto, aos 47. A bomba passou raspando o travessão.

Faltavam 45 minutos para o Palmeiras acordar. Voltou com erros de Rafael Marques e Allione e desespero do comandante na beira do campo. Diante de tantos erros, uma jogada bonita. Troca de passes rápidos e Egídio encontra Alecsandro, que gira e quase faz o segundo. Um desvio leve da defesa salvou o Linense.

Hora de esquentar o jogo? Nada disso. O Palmeiras voltou a ser burocrático. E a torcida só voltou a se inflamar com a entrada do talismã Cristaldo.

Com nova dupla de ataque a esperança era de, enfim, sair o gol da vitória. Erik e Cristaldo até arriscaram mais lances ofensivos. Estavam com ‘mais fome’. Erik só não correu para o abraço por causa de nova grande defesa de Oliveira em seu chutaço aos 26. O caminho das pedras era com Egídio pela esquerda. Mas o capricho…

Cristaldo ainda pediu um novo pênalti. Desta vez o árbitro ignorou. Pior, viu logo após sua reclamação, William Pottker mais uma vez receber nas costas da zaga em passe preciso de Thiago Humberto para garantir a virada aos 36 minutos. Dali para a frente, a forte defesa dos visitantes se sobressaiu sobre um perdido Palmeiras, que ainda desperdiçou duas chances boas, e as vaias dos palmeirenses foram inevitáveis.

estadao

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