A 8ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil, um protesto contra a legalização do aborto, percorreu o Eixo Monumental, na área central de Brasília, na tarde de hoje (2). Com balões brancos, faixas e cartazes, os manifestantes caminharam até o Congresso, onde cantaram o Hino Nacional.
O ato teve como objetivo pressionar os parlamentares contra a aprovação de projetos de lei que legalizam o aborto, segundo o coordenador da marcha, Alan Araújo. “Nós trabalhamos contra a legalização do aborto em nosso país. Volta e meia vem uma ameça nesse sentido, e por isso nos mobilizamos para mostrar a opinião do povo brasileiro”, disse.
O ato também foi organizado, segundo Araújo, para defender a aprovação do chamado Estatuto do Nascituro, que trata do tema. “Ele vai garantir à criança antes de nascer os mesmos direitos da criança em vida. E vai dar o direito da mulher vítima da violência sexual um amparo para que a criança possa nascer”, explicou.
A manifestação foi organizada pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto. A presidenta da organização, Lenice Garcia, defendeu que a vida começa no momento da concepção. “A mulher grávida não tem mais a escolha de ser ou não mãe. Ela tem essa escolha antes de engravidar. Depois que ela está gestante, pode escolher entre ter um filho vivo ou morto. Nós somos pela vida, tanto da criança quanto da mulher”, afirmou.
A professora Tereza Oliveira veio de Goiânia para participar da marcha. Ela disse que os motivos que a trouxeram a Brasília, a fim de participar da manifestação, foi para defender a vida e não o aborto. “Somos a voz de minhões de crianças que clamam no ventre de suas mães o direito de nascer. Se estamos aqui hoje é porque as mães lutaram, quiseram e garantiram a nossa vida. O aborto é o assassinato cruel, brutal, de crianças no ventre de suas mães”.