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Marchezan Jr voa alto e vence disputa entre gaúchos

Daniel Isaia

O prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), disse após a confirmação do resultado do segundo turno, que pretende realizar uma gestão econômica e prática na prefeitura da capital gaúcha. “Quanto maior é o número de secretarias e órgãos, mais distante está o prefeito e as próprias secretarias do problema, da vida real. A gente precisa de uma estrutura enxuta e competente”, afirmou.

O novo prefeito disse que não fará diferença entre técnicos e políticos na formação do novo governo. “Acho que o político que não busca um aperfeiçoamento técnico está perdendo oportunidades na vida e na sua carreira. E um técnico que não tem habilidade política não consegue transformar o seu conhecimento em realidade. Eu tenho apenas um conceito: nós vamos chamar as melhores pessoas que existem.”

O prefeito eleito de Porto Alegre comentou sobre a agressividade das campanhas no segundo turno, mas não descartou a abertura de diálogo com Sebastião Melo e com os partidos que compuseram a chapa do adversário. “Todos nós nos incomodamos com as inverdades que foram, de alguma forma, usadas com a finalidade de vencer uma eleição. Esse é um problema pessoal nosso, mas Porto Alegre está acima dessas questões.”

O candidato derrotado, Sebastião Melo, discursou brevemente para militantes e apoiadores. Ele preferiu não fazer uma avaliação da campanha e cumprimentou Marchezan pela vitória. “Quero dizer que a política não começa e nem termina com as eleições. Portanto, desejo a ele sucesso na gestão, porque a cidade de Porto Alegre está acima da disputa eleitoral.”

O peemedebista, que é o atual vice-prefeito da capital gaúcha, disse que trabalhará com o prefeito, José Fortunati, para fazer uma “transição de alto nível” para a nova gestão.

Melo disse ainda que respeita a decisão “soberana” da população. “Esse mesmo povo nos deu três vitórias extraordinárias”, disse, referindo-se às eleições de José Fogaça (reeleito) e José Fortunati nos três últimos pleitos municipais.

Agência Brasil

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