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Marin tem até o dia 8 de fevereiro para pagar fiança e continuar em prisão domiciliar

Thiago Mattos e Danielle Villela

A Justiça dos Estados Unidos acatou nesta sexta-feira o pedido dos advogados do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, por mais um prazo para as negociações que envolvem a prisão domiciliar do ex-cartola. A defesa de Marin tem agora até o dia 5 de fevereiro para apresentar uma alternativa à carta de crédito no valor US$ 2 milhões (R$ 8 milhões) que deveria ter sido entregue no último dia 15.

Responsável pelo caso, o juiz Raymond Dearie, do Tribunal de Nova York, deu um visto à mão na carta entregue no último dia 14 pelo advogado Charles Stillman. No pedido pelo adiamento, a defesa alegou dificuldades em obter a carta de crédito e argumentou que todas as demais condições do acordo têm sido cumpridas.

Mas além da burocracia, os advogados também consideraram os custos envolvidos na transação, que poderiam chegar a R$ 5,7 milhões devido aos juros, caso o processo se estenda por três anos.

A carta de crédito era o elemento final do acordo firmado entre Marin e a Justiça dos Estados Unidos para que o brasileiro permaneça em prisão domiciliar em Nova York, onde aguarda julgamento pelas acusações de fraude, conspiração e lavagem de dinheiro.

Após ser preso em maio de 2015 na Suíça com outros seis dirigentes de futebol, Marin foi extraditado em novembro para os Estados Unidos, onde aguarda julgamento em prisão domiciliar em seu apartamento de luxo na Quinta Avenida. O ex-cartola está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica e arca com os custos das câmeras de vigilância em sua prisão domiciliar.

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