A candidata do PSB à presidência da República, Marina Silva, voltou a atrás sobre a parte do texto que falava sobre o casamento homossexual. No comunicado divulgado na sexta-feira, ela dizia que iria defender este direito, mas acabou alterando um pouco e agora cita apenas a garantia “direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo”.
Segundo Marina, o capitulo “LGBT” de seu plano contou com um erro de editoração, que já está sendo sanado. Ela reiterou a necessidade de ser desenvolvidas ações “que eduquem a população para o convívio respeitoso com a diferença e a capacidade de reconhecer os direitos civis de todos”.
Em seu Facebook, a presidente Dilma não perdoou a hesitação da política de Marina Silva, a quem classificou como “um grande ponto de interrogação na política”.
A nota divulgada por Dilma diz ainda: “Evangélica fervorosa, Marina já teve várias opiniões sobre o tema. Em 2010, era contrária e, em 2013, chegou a defender as ações de Marco Feliciano (PSC-SP), famoso pelas críticas homofóbicas. Outro assunto que a candidata sempre evita comentar é a questão do aborto. Antes condenava com veemência a legalização. Hoje, segundo ela, a decisão deve ser tomada após um plebiscito”.