José Seabra
O jornalismo é uma atividade para corajosos. Talvez para destemidos. Causa espanto que práticas pouco profissionais sejam capazes de contaminar outras atividades, que ao contrário do que deveriam fazer bem, fazem o mal feito. E fazem mal o mal feito. Foi postado na internet um longo comentário a meu respeito, repleto de ofensas, impropriedades e inverdades. O mínimo insulto foi o adjetivo que recebi em grifo: achacador.
Entre outras graves afirmativas, são mencionados mais de dez nomes de pessoas ilustres com as quais mantenho uma relação profissional que está acima de interesses mesquinhos e todas elas sabem disso. Com algumas tenho uma relação de amizade mesmo. Ainda assim, não são poupados de críticas, quando fundamentadas.
Se existe a pauta, seja boa ou má, o dever de dizer a verdade é cumprido, doa a quem doer. Essa é uma das razões de Notibras ser um portal com índices de fazer inveja a muitos concorrentes. São números acumulados ao longo de 18 anos de excelente qualidade editorial, como já foi auditado.
A porra-louquice publicada irresponsavelmente a mando de alguém que certamente descobriremos quem é, pode ser comparada aos movimentos do Estado Islâmico. O autor vestiu um colete repleto de explosivos que vai fazer tremer o espaço em que vive. Seja quem for.
O prazer sádico de ter tido a ousadia de uma iniciativa absurda e infundada, que deverá ser acompanhada de provas em breve, poderá aspergir fragmentos nos que estão ao seu redor, ou mesmo confinados em algum recinto de acesso restrito.
O futuro dirá quem é ou quem são. A ironia de agora poderá ser o arrependimento de amanhã.
Muitos dos nomes relacionados na lista do mal feito são do meu convívio. Não deram anuência a essa atrocidade covarde e irresponsável da qual sou vítima. Está cheirando a poderes fracassados. E burros.
Se fui capaz de enfrentar general, almirante e brigadeiro na mais violenta época do Brasil, não será agora que meia dúzia de infratores da dignidade humana vão me intimidar.
Dependendo do meio de onde saiu o conluio, com redação primária, diga-se, nada digna de advogados concursados, terei uma pauta nacional com o apoio de toda a imprensa que assusta os covardes de plantão.
Marraio para rir.
Na minha infância era nessa ordem que vencíamos a guerra. Estudem para entender.