Um dos principais personagens da “tropa de choque” do governo, Carlos Marun admitiu nesta quinta-feira, 26, que é possível que demandas não atendidas pelo Palácio do Planalto tenham influenciado nos 12 votos a menos da segunda denúncia. No dia seguinte a votação que enterrou o novo pedido de investigação do presidente Michel Temer, Marun saiu disparando contra os infiéis, em especial o PSDB, que deu mais votos a favor do prosseguimento das apurações. O peemedebista afirmou que o resultado pode estar vinculado a “solicitações de atendimentos complementares” ao governo que não foram correspondidos. Em geral, parlamentares demandam cargos e pagamento de emendas. “Talvez tenha aparecido gente com pedido complementar, daí com razão o governo não quis atender”, respondeu.