O destino vai levar a seleção argentina para onde ela merece. Assim Javier Mascherano falou sobre o futuro, um dia depois de ajudar a quebrar o tabu dos hermanos em Copas do Mundo. Para o camisa 14, a vitória contra a Bélgica já ficou no passado e confronto com a Holanda, na próxima quarta-feira em São Paulo, faz parte de um sonho raro. Uma aspiração que diversos outros jogadores tiveram nos últimos 24 anos, mas só o elenco atual pode alcançar.
“Tivemos a sorte de estar lá naquele momento, eu amo o que faço e aquela partida a Argentina vinha jogando há 24 anos”, disse Mascherano se referindo ao período em que a seleção ficou longe das semifinais da Copa.
A última vez que a seleção argentina havia carimbado passaporte para uma fase tão distante foi em 1990. E Mascherano, em especial, tem motivos para celebrar. Ele estava no grupo que caiu precocemente em 2006, na Alemanha, e em 2010, na África do Sul.
“O destino vai nos colocar onde merecemos. Temos só que estar à altura”, afirmou. “Falta uma semana de competição, foi muito lindo o que vivemos, mas já passou. Temos uma chance única, uma oportunidade histórica. Agora depende só de nós”, completou em um discurso motivacional diante das câmeras.
As frases com tom épico, com caráter quase emocional, completam um dia que teve muitos sorrisos e até aplausos para Alejandro Sabella antes do treino deste domingo. Uma atividade leve para quem atuou contra a Bélgica.
A Argentina realiza o último treinamento na Cidade do Galo na manhã desta segunda-feira, sem acesso aos repórteres e muito menos entrevista coletiva. A delegação viaja para São Paulo na terça-feira, no final da manhã e treina no Itaquerão no final da tarde.
Na quarta-feira, às 17h, a seleção argentina reedita a final da Copa do Mundo de 1978 encarando a Holanda por uma vaga na decisão.