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Massacre de Carajás ainda deixa chamas vivas

O campo continua pegando fogo. Há 25 anos não há paz entre pequenos produtores rurais – os chamados sem-terra – e os latifundiários. No sábado, 17, veio a triste lembrança desse quadro, com a passagem de mais um aniversário, sem ter o que comemorar, do Massacre de Carajás. Foi 1996, uma quarta-feira, quando centenas de trabalhadores rurais acampavam com suas famílias no local conhecido como curva do S, na atual BR-155, no Pará, quando foram cercados por policiais militares vindos do quartel de Parauapebas, de um lado, e do batalhão de Marabá, pelo outro. O número de mortos até hoje é incerto. Mas pode ter sido de 25 – ou o dobro.

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