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Meirelles elogia governo Lula e joga Dilma lá pra baixo

Foto/Divulgação

Para Henrique Meirelles (MDB), não é porque pouca gente conhecê-lo que ele não tem chances de ocupar a cadeira do presidente Michel Temer. “Nunca fui candidato a presidente da República, não sou político. Sempre trabalhei em empresas e cheguei a presidente de um grande grupo financeiro sediado nos Estados Unidos. Eu decidi voltar ao Brasil e colocar meus conhecimentos a serviço do povo brasileiro. O presidente Lula, então eleito, me chamou para ser presidente do Banco Central. Lá, criamos 10 milhões de empregos. Depois, voltei para ser ministro da Fazenda e corrigir a bagunça criada pela Dilma”, afirmou ao ser apresentado como um dos presidenciáveis no debate da RedeTV!

Construção civil – “Para que a construção civil se fortaleça e volte a crescer, o Brasil precisa crescer. Para o Brasil crescer, é necessário a política econômica correta, como eu fiz quando fui presidente do Banco Central na gestão do Lula, quando fui ministro da Fazenda agora. Porque, da primeira vez, criamos 10 milhões de empregos. Agora, criamos 2 milhões de empregos. Mas eu preciso de mais tempo agora como candidato a presidente da República para que o Brasil todo cresça e a construção civil também vai crescer porque mais pessoas tendo emprego, as empresas crescendo, vão demandar instalações, essas pessoas vão poder comprar novas casas e constituir novas residências. Para isso, nós temos que ter uma economia funcionando bem e para isso é preciso competência e alguém que tenha ficha limpa, como é meu caso.”

MDB e partidos – “Todos os grandes partidos brasileiros têm problemas graves e muita gente acusada. Eu tenho orgulho de não ter processo, de não ter acusação. E, o mais importante, nas instituições que eu dirijo, a escolha foi sempre técnica, baseada na competência e no desempenho. Seja antes no Banco Central, seja no Ministério da Fazenda. E naquela época atingimos o desemprego mais baixo da história. E enquanto ministro da Fazenda criamos dois milhões de empregos. E, mais importante, quando eu nomeei a equipe para dirigir a economia, a imprensa chamou o time de time dos sonhos, porque era um time de competência e de preparo técnico. E isso, no entanto, Guilherme, é para quem entende, é para quem sabe quem escolher, e para quem tem condições de fazer isso baseado no trabalho de uma vida inteira. Portanto, é assim procedo e assim que será.”

Erros que não serão repetidos – “A primeira delas é a questão do loteamento de cargos. Eu sou favorável à escolha de técnicos competentes. Eu sou favorável à escolha de pessoas que tenham experiência, pessoas que tenham condições de entregar resultado ao povo brasileiro. Foi o que eu fiz quando fui presidente do Banco Central, quando fui ministro da Fazenda. Não houve, nas minhas áreas, qualquer loteamento de cargos. E para isso, nós temos uma candidatura independente. Para isso, não há grandes e vastas composições, que já fazem loteamentos prévios, muitas vezes. Não. A segunda coisa é o uso de experiência, de foco no resultado. Vamos fazer com que cada uma das pessoas ocupando cargos na administração de alto nível seja medida por resultados, transparentemente mostrando para todos, a população brasileira, qual é o resultado do trabalho daquela pessoa.”

Combate à corrupção – “O combate à corrupção tem que começar com o exemplo de cada um, com sua própria conduta. Eu tive oito anos no governo como presidente do Banco Central, dois anos como ministro da Fazenda. Nunca houve sequer uma suspeita ou um escândalo ou uma acusação. Segundo, na minha gestão no Banco Central e na minha gestão na Fazenda, nunca existiram casos apontados ou acusações de corrupção com a minha equipe, de pessoas que trabalhavam diretamente comigo. Portanto, esta é a maneira de combater, em primeiro lugar. Segundo, pela aplicação rígida da lei, sou favorável sim à Lava Jato, acho que tem que ser feito, de fato. No entanto, levar essa prática para todo o país e para também outras áreas como segurança e também trabalho.”

Considerações finais – “Eu quero agradecer à RedeTV por essa oportunidade de falar a todos vocês, eu quero agradecer ao meu vice, Germano Rigoto, homem honrado, que muito me honra em estar ao meu lado. E quero agradecer a você que ficou até tarde. Eu não sou político, muitos de vocês não me conhecem, nunca me candidatei antes à presidente da República, trabalhei em empresas grande parte da minha vida e cheguei a presidente de um grande grupo financeiro nos Estados Unidos. Voltei ao Brasil porque eu fui chamado para comandar a economia e criei, juntamente com a equipe, mais 12 milhões de empregos. Basta me chamar. Chame o Meirelles que eu volto e vamos fazer o Brasil crescer.”

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