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Mensageiro do Saint Peter diz que ficou confuso e assustado

O mensageiro do hotel Saint Peter, José Ailton de Sousa, de 48 anos, que foi mantido refém por quase oito horas nesta segunda, disse que continua assustado com o que ocorreu e que não tem previsão para voltar ao trabalho. “Não sei quando vou voltar. Estou com a cabeça muito confusa ainda”, afirmou.

Sousa passou todo o tempo que durou o sequestro usando um colete com dinamites falsas e sob a mira de uma pistola de brinquedo por um homem que exigia reforma política no Brasil.

O mensageiro, que mora no Novo Gama (GO) e trabalha no estabelecimento há três anos, afirma que não pretende dar detalhes sobre o caso. “Já declarei tudo à delegada”.

Segundo o delegado Paulo Henrique de Almeida, ele falou em depoimento que não sabia que a arma e o explosivo eram falsos e que sentiu medo.

“Ele foi claro em falar com a gente que ele ficou bem amedrontado. Disse: ‘Se eu soubesse que era falso, eu poderia até ter reagido’. Tinha policial por perto, se ele gritasse que não eram verdadeiros seria socorrido na hora.”

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