Até a 45ª semana epidemiológica de 2017, que terminou em 13 de novembro, foram registrados 4.471 casos prováveis de dengue no Distrito Federal. Desses, 3.945 residem na unidade federativa, enquanto 526 são de outras localidades.
No mesmo período de 2016, ano em que o DF passou por uma epidemia da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o número de casos era 77% maior, 19.608.
No ano, foram identificadas 19 notificações graves e 12 mortes por dengue em residentes do DF. No mesmo período de 2016, foram 42 registros graves e 23 óbitos. Os dados são do Boletim Epidemiológico nº 45, divulgado pela Secretaria de Saúde na quinta-feira (16).
Em moradores do DF, a maioria dos casos se concentrou na faixa etária de 20 a 49 anos de idade — o equivalente a 52% dos registros — seguido das faixas de 5 a 19 anos (22%) e de 50 a até maiores de 80 anos (18%). Crianças menores de 5 anos representam 8% dos registros.
A predominância das ocorrências, 3.031 casos, ou 77% do total, está nas regiões administrativas de Planaltina, Ceilândia, Samambaia, Gama, São Sebastião, Santa Maria, Taguatinga, Recanto das Emas, Estrutural e Guará.
No ano, foram identificadas 19 notificações graves e 12 mortes por dengue em residentes do DF. No mesmo período de 2016, foram 42 registros graves e 23 óbitos.
Febre chikungunya e zika vírus no DF – De acordo com o boletim da Saúde, foram registrados 141 casos prováveis de febre chikungunya, outra doença transmitida pelo mesmo vetor da dengue.
Entre os 115 residentes do DF, a maior incidência de pacientes ocorreu nas regiões administrativas de Taguatinga, Ceilândia, São Sebastião e Samambaia.
No caso do zika vírus, foram 84 notificações prováveis de infecção aguda — 61 em residentes do DF. Samambaia, Santa Maria, Taguatinga, Gama e Planaltina foram as regiões com maior número de infectados.