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Mesmo com riscos da inflação, Copom deixa os juros em 11%

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, manteve nesta quarta-feira 16 a taxa básica de juros (Selic) em 11% ao ano. A  manutenção foi decidida para “este momento”, após avaliação do “cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação”.

É a terceira reunião seguida do Copom em que os juros ficam nesse nível. Em abril, o BC subiu os juros de 10,75% para 11%. Em maio e agora, ficaram na mesma. Até abril, os juros vinham subindo numa série de nove altas seguidas, desde abril de 2013.

A manutenção dos juros, esperada pelos analistas, foi decidida mesmo com a inflação em alta. O IBGE divulgou no começo do mês que a inflação estourou o limite máximo estipulado pelo governo, atingindo 6,52% no acumulado de um ano (a meta anual é 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para baixo ou para cima: ou seja, pode ir de 2,5% a 6,5%).

A Selic é usada para tentar controlar a inflação. Em tese, com juros altos, pessoas e empresas fazem menos dívidas e consomem menos, o que segura a alta de preços. Com juros menores, há mais consumo, segundo a teoria.

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