A Argentina foi uma decepção em campo neste sábado, no Mineirão, ao enfrentar a seleção do Irã. Até que Lionel Messi, aos 45 minutos do segundo tempo, acertou um belo chute de fora da área, e decretou uma vitória injusta por 1 a 0, matando a zebra que prometia aparecer no gramado.
Afora as paixões e a animosidade futebolística com os vizinhos argentinos, os torcedores brasileiros, que não paravam de gritar “Irã, Irã, Irã”, foram unânimes em afirmar que o resultado não correspondeu ao que aconteceu dentro das quatro linhas.
Todos apostavam que depois de uma estreia sem brilho, era a chance da Argentina deslanchar na Copa do Mundo. A única dúvida dos torcedores que lotaram o Mineirão era de quanto seria a goleada. Só esqueceram de combinar com o Irã. O país asiático fez sua melhor partida em Mundiais e segurou o empate com garra. Mas os argentinos têm Messi. Em mais uma jogada genial, o craque marcou um golaço e decretou a vitória magra por 1 a 0.
Esse resultado que mostra a dependência argentina do brilho de seu principal jogador, que até então nada havia criado. E que só não foi pior porque o goleiro Romero praticou dois milagres, evitando um desastre. Classificada para as oitavas de final, a Argentina enfrenta a Nigéria, em Porto Alegre, na rodada final. Os asiáticos encaram a Bósnia, em Salvador.
Não poderia ser diferente. Foi uma partida de ataque contra defesa, com a Argentina buscando o gol de todas as maneiras e o Irã se segurando como pôde. No primeiro tempo, vantagem para a marcação asiática. Tabelas, chutes de fora da área, cruzamentos, cobranças de falta. Os sul-americanos tentaram de tudo, mas sem sucesso diante da retranca adversária.
O inacreditável aconteceu na segunda etapa. O Irã saiu para o jogo e criou as melhores oportunidades. Foram duas chances claras, que pararam em grandes defesas do goleiro Romero. Nervosa, a Argentina se atrapalhava no ataque e pouco levava perigo. Nos minutos finais, foi para o tudo ou nada em uma desordenada pressão. Mas parou na falta de pontaria e no goleiro Haghighi.