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Metrô faz paralisação de 24 horas no dia do impeachment e ninguém entende

Paula Laboissière

Metroviários do Distrito Federal decidiram paralisar as atividades neste domingo (17), dia de votação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal, a paralisação de 24 horas foi aprovada na sexta-feira (15) em assembleia geral.

“Um dos motivos da paralisação é a enorme falta de empregados pela qual o Metrô-DF passa, mesmo com mais de 800 aprovados aguardando convocação. A este motivo se soma a falta de segurança que existe no sistema metroviário atualmente, que tem resultado em inúmeros incidentes”, informou o sindicato.

Ainda de acordo com o comunicado, a previsão feita pelo sindicato é que, amanhã, a situação na capital será crítica em razão de possíveis confrontos entre grupos pró e contra o impeachment de Dilma, o que poderá resultar em vandalismos, saques e depredações. “A categoria metroviária teve a coragem que deveria partir do Metrô-DF de não realizar uma operação em condições críticas, colocando em risco a vida de seus empregados e usuários”, destacou a nota.

A assessoria de imprensa do Metrô-DF informou que já há um plano alternativo para atender à população diante do anúncio de paralisação por parte dos metroviários. A estratégia inclui ações como a diminuição de estações em funcionamento e a liberação de catracas, caso haja necessidade.

O órgão garantiu que o metrô vai funcionar amanhã, das 11h às 23h, sendo que, a partir das 20h, apenas a estação central ficará aberta para embarque e desembarque. Depois desse horário, as demais estações funcionarão somente para desembarque de passageiros.

Agência Brasil

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