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México leva três da Suécia mas continua vivo na Copa

Foto/Sputniknews

Com um futebol ofensivo e não limitada apenas aos contra-ataques e ao jogo aéreo, a Suécia arriscou e foi premiada Venceu o México bem, por 3 a 0, nesta quarta-feira, em Ecaterimburgo, e se classificou às oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia. Apesar do revés, os mexicanos também vão ao mata-mata.

Com a derrota por 2 a 0 da Alemanha para a Coreia do Sul, que eliminou os atuais campeões mundiais em outro duelo desta quarta, os suecos avançaram como líderes do Grupo F com os mesmo seis pontos do México e ficaram na frente na tabela por terem saldo de gols superior. Agora, a equipe nórdica aguarda a definição do segundo colocado do Grupo E, o do Brasil, para saber quem enfrenta na próxima fase. O confronto será na próxima terça-feira, às 11 horas (de Brasília), em São Petersburgo.

Apesar da dura derrota nesta terça, o México também foi às oitavas por causa do revés histórico sofrido pela Alemanha. Passar pela fase de grupos novamente não costuma ser um problema à seleção mexicana. A grande questão é o que vem depois. Nos últimos seis Mundiais, os mexicanos não conseguiram avançar nas oitavas de final. A última vez que a seleção da América do Norte se classificou para as quartas foi na Copa de 1986, disputada em casa. Na ocasião, caiu para a Alemanha.

Na Rússia, a seleção comandada por Juan Carlos Osorio e do atacante Chicharito tentará quebrar esse tabu e a sina de que “o México joga como nunca e perde como sempre”, contra o primeiro colocado da chave do Brasil, que pode ser a seleção brasileira, a Suíça ou ate mesmo a Sérvia. O confronto será na segunda-feira, às 11 horas (de Brasília), em Samara.

Jogando um futebol de alto nível, a Suécia deixou o pragmatismo de lado para atacar e conseguir o triunfo com méritos. Passou em branco no primeiro tempo, mas balançou as redes três vezes na etapa final. Augustinsson abriu o placar aos cinco minutos, Granqvist ampliou de pênalti aos 16 e o mexicano Álvarez, em um lance bizarro, marcou contra para selar a vitória sueca.

O nervosismo atrapalhou claramente o México no começo da partida. Diante de um adversário com estilo de jogo pragmático, os mexicanos não conseguiram ficar com a bola no campo ofensivo e sofreram com as bolas longas e o jogo aéreo sueco.

Só nos primeiros 15 minutos, a equipe nórdica chegou ao gol adversário três vezes. Dois destes lances foram fruto de bolas paradas e tiveram a participação de Forsberg e Berg. O goleiro Ochoa defendeu a falta de Forsberg e viu Berg errar a puxeta na sequência.

Aos poucos, a seleção mexicana retomou o equilíbrio e passou a jogar melhor. Vela, Lozano e Chicharito entraram no jogo. Especialmente Vela, que quase abriu o placar em dois bonitos chutes de fora da área. Os suecos, porém, deixaram o pragmatismo de lado, seguiram com força ofensiva e terminaram a etapa inicial se lamentando com as várias oportunidades perdidas. Berg perdeu duas no final dos primeiros 45 minutos. Parou em Ochoa em cabeceio no alto e acertou a rede pelo lado de fora em chute cruzado.

A retribuição pela forma ofensiva, leve e arriscada como jogou, contrariando o seu estilo normalmente pragmático, veio para a Suécia na etapa final. Depois de trama pela direita, a bola chegou na área para Augustinsson, que encheu o pé e colocou os nórdicos em vantagem aos seis minutos.

O gol permitiu que os suecos se fechassem na retaguarda e pudessem sair no contra-ataque. E foi a partir de um contragolpe bem armado que a equipe europeia chegou ao segundo gol. Lançado em velocidade, Berg invadiu a área e foi derrubado por Moreno. O juiz não precisou do árbitro de vídeo para assinalar a penalidade, que foi bem cobrada por Granqvist aos 16 minutos.

A desorganização e o desespero mexicano foram bem aproveitados pelos suecos, que fecharam a vitória com mais um gol, marcado bizarramente contra por Álvarez. Aos 28 minutos, Thelin desviou cobrança de lateral para a área, Álvarez tentou fazer o corte na pequena área mas a bola bateu no seu braço e acabou entrando no canto direito de Ochoa para a festa sueca em Ecaterimburgo.

Os mexicanos, mesmo abatidos pela derrota, contaram com a ajuda da Coreia do Sul, que venceu os alemães, e também comemoraram, mesmo que discretamente. O sentimento, na verdade, foi mais de alívio do que de alegria.

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