O governo de Mianmar criticou nesta quarta-feira, 29, a investigação especial da Organização das Nações Unidas (ONU) que acusou militares do país de genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade em razão dos ataques contra a população rohingya.
Os resultados das apurações foram divulgadas nesta segunda-feira, 27, e apontaram os principais generais do país como responsáveis pelos crimes, incluindo o comandante-chefe Min Aung Hlaing.
Nessa terça-feira, 28, vários países, entre eles os Estados Unidos, aprovaram a ideia de levar os militares à corte internacional.
“Não autorizamos a missão da ONU a entrar em Mianmar e, por isso, não aceitaremos nenhuma resolução do Conselho de Direitos Humanos”, declarou o porta-voz do governo mianmarense, Zaw Htay. Segundo ele, será criada uma “comissão de investigação independente” para apurar “as falsas acusações das agências da ONU”.