A possível votação da Lei de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal – LUOS, na sessão ordinária da Câmara Legislativa esquentou os ânimos dos deputados da situação e oposição, nesta terça-feira 24.
Pelo que se viu e ouviu, é pouco provável e o projeto, forjado no Palácio do Buriti, seja aprovado às pressas pelos deputados distritais, como pretennde o governador Agnelo Queiroz.
O grau de insatisfação é alto. Um exemplo foi dado pelo deputado Dr. Michel (PP), da base governista. Relator da matérias na Comissão de Orçamento, Economia e Finanças, o parlamentar se posicionou de forma contrária à votação da proposta às pressas, sem os debates e a devida apreciação das propostas do Executivo.
Conhecido como o Xerifão do Legislativo brasiliense, Michel voltou a criticar o fato de a Câmara ter realizado audiências públicas nas regiões administrativas, para que a população destacasse as necessidades e prioridades da comunidade, sem que as propostas da sociedade tenham sido acatadas.
– Não adianta a gente ouvir o povo e passar a borracha no que foi dito. É preciso que as sugestões sejam contempladas no projeto encaminhado à votação pelo Governo. Se não for assim, o que adianta realizar as audiências públicas?, indagou o parlamentar.