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‘Militares não deixarão que me tirem’, diz Bolsonaro

Se o Tribunal Superior Eleitoral votar pela cassação da chapa Bolsonaro-Mourão eleita em 2018, os militares não aceitarão o veredito. E se, ainda, o Congresso Nacional votar e aprovar um eventual impeachment, as Forças Armadas rejeitarão a decisão.

Essa a interpretação literal da entrevista que o presidente Jair Bolsonaro concedeu à BandNews nesta segunda, 15. Ele disse textualmente que as Forças Armadas não aceitarão “um julgamento político para destituir um presidente democraticamente eleito”.

“Nós, militares das Forças Armadas, e eu também sou militar, somos os verdadeiros responsáveis pela democracia em nosso país”, disse Bolsonaro. E acrescentou: “Nós jamais cumpriríamos ordens absurdas, mas também jamais aceitaríamos um julgamento político para destituir um presidente democraticamente eleito”.

O presidente repetiu termos empregados em nota assinada por ele, o vice Hamilton Mourão e o ministro da Defesa Fernando Azevedo na sexta-feira, 12. A vitória nas urnas está sendo contestada em duas ações no TSE, que começaram a ser julgadas na semana passada.

Bolsonaro também é alvo de inquéritos sobre fake news no Supremo Tribunal Federal e de uma série de pedidos de impeachment protocolados na Câmara dos Deputados.

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