“Militares vão prestar continência a Lula ou a qualquer outro, diz comandante da FAB”.
Essa é a manchete estampada para anunciar, transcrever e comentar a entrevista do Comandante da Aeronáutica ao tendencioso Jornal Folha de São Paulo, principal peça midiática da cruzada em curso no Brasil que busca, a qualquer custo, a volta ao poder da quadrilha que assaltou os cofres públicos, destruiu a dignidade do cidadão, desvirtuou os conceitos de Pátria, família e religião, e desmoralizou a Nação no cenário internacional.
Complementando a manchete, afirma o pasquim que “Baptista Júnior nega à Folha ser o chefe militar mais bolsonarista”.
Interpretações equivocadas e maldosas estão sendo veiculadas por emissoras e sites de oposição e, até nos grupos de WhatsApp frequentados por militares, suas palavras são contestadas por alguns, muitas vezes sem o conhecimento do teor completo da entrevista.
Para início de conversa, militares não são bolsonaristas ou credores de qualquer outro tipo de adjetivo personalista. São apenas e terrivelmente patriotas.
Simplesmente, Bolsonaro encarna a única personalidade política existente, capaz de enfrentar o grande movimento antinacionalista que se formou nos últimos 35 anos e se intensificou após sua eleição.
É óbvio que os militares irão sempre fazer continência ao seu Comandante Supremo. A continência é o símbolo máximo e, ao mesmo tempo, singelo gesto de respeito e reconhecimento do militar ao seu superior hierárquico. Irá, especialmente, reverenciar o Comandante Supremo, desde que este tenha sido escolhido pelo povo de forma transparente e legal, independentemente de pertencer a um partido de direita ou de esquerda.
Já fizemos continência para Fernando Henrique Cardoso, para Dilma Rousseff e para o próprio Lula, tudo isso antes que a sociedade tivesse consciência de suas verdadeiras intenções.
Como disse o Comandante da Aeronáutica, as Forças Armadas são apartidárias, porém, jamais estarão divorciadas dos temas políticos que se referem aos destinos da Nação.
Essa condição é incompatível com a leniência Institucional atual, traduzida no conformismo que presenciamos, e nos conduz a uma dedução lógica de que o empecilho à aceitação de Lula como Presidente da República não está ligado ao fato de ele pertencer a um partido de direita ou de esquerda.
O que não é admissível é o destino da Pátria e a autoridade suprema sobre as Forças Armadas serem entregues a um indivíduo condenado por unanimidade, em todas as instâncias em que foi submetido a julgamento; que recebeu sentenças superiores a mais de 25 anos de prisão, apesar de ter sido julgado apenas pelos mais insignificantes crimes que cometeu; já os de maior gravidade foram convenientemente entregues à morosa justiça de Brasília, para assegurar a sua prescrição, como vem ocorrendo.
Um indivíduo desprovido de qualquer senso ético e moral, que adquiriu a liberdade e a condição de candidato através de uma execrável manobra dos seus capangas togados que, após centenas de recursos desprovidos de qualquer base jurídica e de toneladas de provas materiais e circunstanciais da sua culpabilidade, apelaram para uma atitude ditatorial, utilizando cinicamente o argumento pueril de que o dinheiro responsável pelas benesses recebidas por Lula das empreiteiras Odebrecht e OAS não tinham origem na Petrobras, como se as cédulas ou transferências bancárias executadas precisassem levar estampado o logotipo das empresas doadoras.
O mais grave e revoltante de tudo é saber que suas “excelências” foram plantadas onde estão exatamente com esse objetivo, sem um voto sequer do cidadão brasileiro, e suas decisões são irrecorríveis, já que o Senado, única instância capaz de fazê-lo, está lotado de reféns morais de seus próprios crimes.
É fundamental interpelar os defensores da ética e da legalidade sobre a parte da entrevista do Comandante que afirmou que “cada um de nós que entra nas Forças Armadas faz um juramento, que é a defesa da pátria, cuja honra, integridade e instituições defenderei com o sacrifício da própria vida”.
Isso sim, precisa ser debatido e concretizado, não pela imprensa marrom desmamada que jamais o faria, e não apenas, também, pelos grupos de direita das redes sociais, mas por todos nós que fizemos esse juramento, para sabermos que ele não foi em vão, e para não passarmos à história como a geração covarde de militares que entregou o País aos seus algozes comunistas.
Na conjuntura atual, se as urnas eletrônicas são invioláveis como apregoa o ministro Barroso, por que tanta resistência para aceitar o voto auditável? Por que revogaram o voto impresso que já havia sido aprovado, sob a alegação ridícula de que a publicidade do voto feriria a privacidade constitucional? Por que um judiciário que estabelece prazos de 48 horas para questões banais não se manifestou até hoje sobre as inconsistências do sistema eletrônico das urnas, levantadas pelos experts da área de cibersegurança das Forças Armadas e enviadas ao TSE pelo Ministério da Defesa?
Lembremo-nos sempre de que precisamos inundar as seções eleitorais vestidos de camisas amarelas, pois somente o tsumani amarelo pode demonstrar a superioridade numérica que presenciamos nas ruas, obrigando a mídia comprometida a divulgá-la, rechaçando uma eventual intenção de praticar a manipulação do resultado das urnas.