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Ministério do Trabalho atende demitidos do Comperj em mutirão

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Um mutirão começou nesta quarta-feira (25) para atender os 2 mil 273 trabalhadores demitidos
da Alumini Engenharia, empresa terceirizada que prestava serviços para a Petrobras
no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Os funcionários serão atendidos
com dia e hora marcada em uma das seis agências da Região Metropolitana do Rio do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para acertar os detalhes da rescisão, que foi
concedida por liminar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

De acordo com o superintendente regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro,
Antônio Albuquerque, essa ação deve durar 10 dias: “Organizamos as agências para
recebê-los de forma escalonada e, assim, garantir maior comodidade para todos os
cidadãos”. Ainda de acordo com ele, mesmo quem tiver deixado o estado e voltado para
a sua cidade de origem, poderá ser atendido em qualquer outro posto.

“Eles podem ser atendidos em qualquer agência do Ministério do Trabalho. Nós fizemos
esse pré-agendamento, estão todos ele pré-agendados, mas os que já foram embora seus
estados de origem podem procurar a superintendência regional ou qualquer agência que serão
atendidos”, afirmou Albuquerque.

No dia em que o trabalhador dá entrada no benefício ele já é informado sobre a data em que será feito o depósito da primeira parcela do seguro-desemprego na conta. “Foi feita uma ação especial para atender, porque são mais de dois mil trabalhadores de uma única empresa. O mutirão foi para dar agilidade e estamos mantendo o nosso atendimento normal. Não atrapalhou em nada”, afirmou o superintendente.

Muitos trabalhadores da Alumini Engenharia que ficaram cerca de três meses com salários
atrasados garantem que pretendem acionar a empresa judicialmente, pois a rescisão de contrato
não teria pago o valor devido por tempo de serviço.
“Trabalhei lá dois anos e recebi um ano e 11 meses. Vamos todos para a Justiça.
Além disso, foram três meses de salário atrasado e sem receber as férias. Cartão de crédito atrasou,
luz, água, graças a Deus que tenho casa própria e não dependo de aluguel”, afirmou Antonio Vicente
de Nascimento, que há 31 anos trabalha como soldador.

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