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MP lança cartilha para combater violência sexual contra crianças e jovens

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Combater a violência sexual contra crianças e adolescentes é um dever de toda a sociedade, mas muitas vezes a família e as pessoas que estão próximas à vítima não percebem o que está acontecendo.

Para tentar mudar essa realidade, o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) editou a cartilha “Violência sexual contra crianças e adolescentes: identificação e enfrentamento”.

O produto é uma iniciativa do Núcleo de Enfrentamento à Violência e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (Nevesca) do MPDFT.

Um dos pontos abordados na cartilha é a importância de entender os tipos de violência sexual. O material traz a diferença, por exemplo, entre abuso sexual e exploração sexual.

O primeiro é caracterizado pela violação sexual praticada por um adulto ou uma pessoa mais velha com a intenção de satisfazer-se sexualmente, seja com palavras obscenas, exposição dos genitais ou relação sexual.

Já a exploração refere-se ao uso sexual de criança ou adolescente para obter lucro, troca ou vantagem.

Como identificar – Alguns sinais são comuns em crianças e adolescentes que sofrem violência sexual e podem ser facilmente identificados. Problemas escolares, condutas antissociais, curiosidade sexual excessiva e conhecimento sexual inapropriado para a idade são sinais de alerta.

Além disso, é importante ficar atento aos mitos sobre esse assunto. Muitas pessoas acreditam que a ausência de marcas físicas significa que não ocorreu o abuso. Na verdade, a maioria dos abusos são disfarçados num discurso de carinho e amor.

Outro mito comum é acreditar que o abusador é uma pessoa estranha. Na maioria dos casos, o agressor é membro da própria família da vítima.

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