Hino nas escolas
Ministro está certo. Pátria amada não é da boca pra fora
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Golpe de mestre. É assim que está sendo vista a decisão do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodrigues, pela volta do Hino Nacional nas escolas públicas e privadas. O ministro pede apenas que se cumpra a lei, assinada, para quem não se recorda, durante o mandato do governo petista de Lula, quando Fernando Haddad ocupava a pasta.
A repercussão da orientação de Vélez, para que seja cumprida a lei, mostra que ficaram nus todos aqueles que atacavam o programa Escola Sem Partido. Toda aquela velha e gasta narrativa de que alunos devem ter acesso a todo tipo de informação e experiência, para desenvolver o “senso crítico” caiu por terra no mesmo segundo em que estas são de origem de um governo sem o viés canhoto.
O mesmo nicho que exige e acha perfeitamente lícito o conhecimento de linguagem afro-religiosa em provas do Enem, quer agora alegar laicidade do Estado para uma referência de um slogan histórico, que mudou os rumos da política nacional e internacional.
Como assim? Exatamente isso!
A cartada do ministro da Educação foi a isca que a oposição xiita mordeu com força e mostrou que discurso de esquerda só é bom se for bom para ela mesma.
Se não, vejamos: em que momento dos governos anteriores alguém reclamou do uso de imagens de crianças ou adolescentes em sala de aula em situação não vexatória? Jamais, é a resposta. E há farto material de imagens das “vítimas” da “Pátria Educadora” registrados em fotos e vídeos.
Aliás, há essa fartura inclusive em atividades vexatórias e constrangedoras, em que crianças em idade tenra dançam funks (e ritmos afins) pornográficos e de duplo sentido, sem que houvesse por aqueles que ora reclamam, qualquer reação negativa, ou preocupação em obter “autorização de uso de imagens”. Diziam ser inclusão, cultura e diversidade.
Nesta terça, 26, Vélez deixou claro que a gravação do gesto de crianças entoando o Hino Nacional fica a critério de cada escola. E que as imagens, se eventualmente forem usadas, terão prévia autorização dos pais.
Mas ficou claro que a narrativa que combate o Escola Sem Partido foi demolida. A própria liderança desse movimento reprovou a atitude de Vélez Rodrigues. E demonstrou tudo o que os movimentos não conseguem fazer, que é mostrar-se coerente com seu discurso em qualquer situação.
Ricardo Vélez Rodrigues provocou com sutileza. Atingiu o efeito desejado no coração dos inimigos do civismo e do patriotismo. E deixou claro que ‘Pátria amada Brasil’ não é só da boca para fora.
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