Errar é humano
Mino, Délio e o café sorvido com fios de bigode
Publicado
em
A Ordem dos Advogados do Brasil, por natureza e por seus próprios estatutos, é defensora intransigente da democracia e da liberdade de expressão. Não é, porém, nenhuma Ma’ar, muito menos Aleteia. Em Brasília, o presidente da Ordem, tido e havido como jurista do mais alto quilate, qualidade herdada das veias do pai pernambucano e do tio-avô carioca, vira e mexe é alvo, até pelo cargo que ocupa, de textos jornalísticos eventualmente intempestivos. Delinho Lins e Silva – é a opinião de Notibras -, erra ao mover ação criminal contra Mino Pedrosa. O repórter, tanto quanto o advogado, sabe que errar é humano. Ambos têm consciência, também, que insistir no erro é burrice. Se conselho fosse bom, ninguém dava. Vendia. Apesar desse ditado popular, avaliamos ser chegada a hora de os dois sentarem-se em torno de uma mesa de café e apertarem-se as mãos com um fio de bigode. Como proponentes, afiançamos a paz. E pagamos o café.
