Até prova em contrário, nem todo boato tem um fundo de verdade. Um exemplo foi a mentirosa notícia da prisão do jornalista Mino Pedrosa que invadiu a capital da República nesta terça-feira 5. A boataria foi motivada por uma suposta condenação sem direito a recurso (outra mentira) em processo movido pelo ex-governador Agnelo Queiroz, xingado por onde passa (isso sim, uma verdade). Mino não é um qualquer. É Mino, sinônimo de profissionalismo, detentor de mais de um Prêmio Esso de Jornalismo, sem falar em outras outorgas de igual importância. O Brasil se livrou de Collor presidente. Lá estava, em primeira mão, a matéria de Mino denunciando a corrupção. O Senado se livrou de ACM, Arruda, Jader. Mais uma vez o dedo de Mino, denunciando a sujeirada de políticos. Conheci Mino menino. Se for para prender esse brilhante jornalista, vou propor a quem de direito ficar no lugar dele. Porque jornalismo sem Mino Pedrosa é como noite sem Lua Cheia ou Sol que não faz sombra. Não é Brasília como ela é. E não haverá mais pau no gato.
Mino Pedrosa. Mas a quem de direito, mande prender José Seabra
