O Ministério da Defesa da Rússia informou, logo após as operações de invasão do território ucraniano, que “a infraestrutura militar ucraniana, instalações de defesa aérea, aeródromos militares e forças aéreas estão sendo neutralizados por armas de alta precisão”. O comunicado enfatiza que “não há ameaças à população civil”.
As tensões na região do conflito aumentaram nos últimos dias, com as forças ucranianas bombardeando o território de Donbass, forçando milhares de pessoas a se refugiarem na Rússia.
Após um apelo dos líderes da República Popular de Donetsk e da República Popular de Lugansk, Moscou reconheceu ambas como nações independentes e pediu à Ucrânia que pare a guerra de oito anos na região.
A Rússia também enfatizou que protegerá o povo de Donbass contra quaisquer ameaças, já que o presidente Putin observou que as ações do regime ucraniano na região são genocidas.
Em resposta aos ataques em curso, o presidente Putin autorizou os militares a realizar uma operação especial para proteger Donbass, visando a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia e dizendo que as pessoas que cometeram crimes de guerra durante o derramamento de sangue de oito anos devem ser julgadas.