Um ato de covardia vai marcar para sempre a trajetória do candidato líder nas pesquisas para a presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) Armado de faca e identificado inicialmente como Adélio Bispo de Oliveira, o homem feriu com um golpe traiçoeiro o abdômen do presidenciável.
Bolsonaro era carregado pela multidão na cidade de Juiz de Fora, MG, quando Adelio, infiltrado no séquito que gritava “mito!”, sacou a arma e atingiu o capitão. As informações dão conta de que ele foi atingido no fígado, intestinos e pulmão esquerdo.
O General Paulo Chagas (PRP) que esteve com ele em carreata no dia anterior em Ceilândia, comentou o episódio durante solenidade em que participava no Estado Maior do Exército, em Brasília: “Nossa preocupação agora é com a recuperação breve do nosso futuro presidente. Nada o impedirá de reconstruir o Brasil. Mitos não morrem!”, enfatizou.
Outro candidato ao Palácio do Buriti que também se manifestou sobre o atentado contra Bolsonaro foi Ibaneis Rocha (MDB). “A agressão a um candidato à Presidência da República deve ser veementemente repudiada por todo cidadão brasileiro. É a nossa democracia que perde com este tipo de atentado, ocorrido num momento crucial para o futuro do País, onde o que deve ser valorizado é o debate de ideias e de propostas que cada candidato tem apresentado à população. É por este motivo, para valorizar e fortalecer a democracia, que estamos nas ruas, em contato com a pauta da sociedade”, afirmou o emedebista.
Na quarta-feira, 5, Paulo Chagas esteve boa parte do dia em companhia de Bolsonaro em um ato de campanha nas cidades de Ceilândia e Taguatinga, onde centenas de carros e motocicletas, acompanhados da multidão nas ruas, entoavam o mesmo grito de guerra.
Ainda que tenha a segurança de agentes da Polícia Federal, é difícil conter a aproximação de milhares de pessoas que querem chegar perto do candidato. Foi exatamente no meio dessa multidão que o agressor se manteve até a oportunidade em que desferiu o golpe que poderia ter sido fatal para a vida de Bolsonaro.