Talheres do Brasil Império
Monarquia redesenhada em cenário com Marques
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emTalheres e louças que faziam lembrar o período do Brasil imperial deixaram suntuosas cristaleiras e fora postadas as posições estratégicas na principal mesa de jantar da residência do empresário do setor de Tecnologia da Informação, Comunicação e Cultural, Ricardo Marques, em Brasília. Como convidados especiais, os deputados federais Luiz Felipe de de Orleans e Bragança Carla Zambelli, além de amigos comuns que degustaram, no cardápio verbal, temas ligados à monarquia e cultura.
Um dos temas que não faltou foi a preservação do patrimônio histórico, o trágico incêndio ocorrido no Museu Nacional, o cenário político (mais nacional e menos local), questões sociais, ações do governo Bolsonaro e guerra comercial entre grandes potências.
Segundo Marques, o país e o mundo se entrelaçaram com doses de intelectualidade e pragmatismo. O anfitrião e seus convidados também resgataram fatos ocorridos em meados de 2006, quando Ricardo Marques alcançou posição de destaque como Secretário de Cultura do Governo do Distrito Federal. Houve quem lembrasse, por exemplo, que foi na gestão dele que Brasília ganhou o Complexo Cultural da República, na Esplanada dos Ministérios.
O príncipe Orleans de Bragança e a deputada Carla Zambelli, por exemplo, recordaram outras ações de Ricardo Marques em diferentes órgãos e entidades dos setores produtivos e socioculturais, como o Sindicato das Indústrias da Informação (Sinfor-DF), Federação das Indústrias de Brasília, Conselho de Preservação de Brasília etc. Não ficou de fora a lembrança do anfitrião como diretor-geral do Arquivo Nacional, em 2016 e a presidência do Conselho Nacional de Arquivos.
Perguntado após o encontro se a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal fez parte do cardápio, Marques foi enfático e bem-humorado: “Nem tocamos nesse assunto. Nossa pauta foi mais ampla”.