Na tarde deste domingo, moradores de São Paulo fecharam a Rua Augusta na altura das ruas Caio Prado e Marquês de Paranaguá para realizar um piquenique a favor da proteção do Parque Augusta.
Localizado entre as três ruas, o parque está fechado desde dezembro do ano passado. As proprietárias do terreno, com cerca de 25 mil m², são as incorporadoras Setin e Cyrela. O projeto delas era construir duas torres de apartamentos no local, utilizando 20% da área do terreno.
No entanto, em dezembro, o prefeito da capital, Fernando Haddad, aprovou a criação do parque. Conforme foi publicado no Diário Oficial, o Parque Municipal Augusta teria como referência “atividades relacionadas à prática de atividade física, educação ambiental e preservação da memória paulistana.”
Em reportagem do jornal Folha de S.Paulo em janeiro deste ano, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente declarou não ter verba para implantar a área verde.
Esta já é a quarta edição da manifestação dos moradores, que buscam chamar a atenção das autoridades e conseguir mais apoiadores para defender a criação do parque sem os prédios. No evento criado no Facebook, mais de mil pessoas confirmaram presença no piquenique, que conta com as tradicionais toalhas quadriculadas, música ao vivo e oficina de artes. O movimento ainda comemora o Dia do Meio Ambiente, celebrado no último dia 5.