Vocês começam a se ver nos fins de semana, logo estão dormindo um na casa do outro, passam dois, três, quatro dias juntos e, com o passar do tempo, chega um momento que parece não fazer mais sentido viverem em casas separadas. A vontade dos dois lados é de morar junto e avaliar como vai funcionar a vida do casal embaixo do mesmo teto.
Manter o romantismo, revela o site Finanças Femininas, é fundamental para a saúde de qualquer relação. Por isso mesmo, é preciso ponderar algumas coisas antes de decidir essa mudança, para evitar que os problemas destruam o romance. Além da adaptação aos defeitos, à rotina e aos problemas de convivência, é preciso colocar na mesa, da forma mais transparente possível, as questões ligadas a dinheiro. E isso precisa acontecer antes que você comece a liberar espaço nas gavetas para ele/ela.
Vocês vão dividir despesas, montar uma casa, fazer planos para o futuro. Se você ou ele/ela tem alguma pendência financeira, é preciso que isso seja colocado na mesa o quanto antes. Uma parte do orçamento de alguém estará comprometida com o pagamento das parcelas dessa dívida, ou seja, precisa deixar claro quanto mais de sua renda poderá direcionar para o pagamento das despesas da casa.
Ela vai te acordar antes da hora e isso vai te tirar do sério algumas vezes. Ele vai deixar a tolha molhada na cama algumas vezes e você vai dar um chilique. Esses conflitos de cotidiano também podem acontecer quando vocês perceberem que cada um tem um modo de lidar com o dinheiro. De repente um parceiro veio de um contexto de muita privação e hoje queira se dar ao luxo de poder comprar tudo do bom e do melhor. Por outro lado, a outra pessoa pode vir de uma criação que priorize economizar no que for possível para objetivos maiores ou segurança financeira.
É preciso que vocês encontrem um meio termo para lidar com isso. Para que os excessos nos gastos ou na privação deles sejam evitados. Conversem, ponderem, dialoguem para que as diferenças não se tornem ataques entre vocês. É preciso ter essa conversa para decidir se é viável ou não ter uma conta conjunta.