Os presidentes Jair Bolsonaro e Mauricio Macri formalizaram nesta quarta-feira, 16, a revisão do tratado de extradição entre Brasil e Argentina. O argentino chegou logo cedo ao Palácio do Planalto, onde foi recebido pelo colega brasileiro.
De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, a ideia da revisão é que o documento de extradição, em caso da prisão de uma pessoa no país vizinho, seja adiantado sem passar pelos canais diplomáticos para depois ser formalizado. Atualmente, o tratado vigente é da década de 1960.
“Às vezes você seguiu o canal diplomático, acontece o que aconteceu com o [Cesare] Battisti, prende o cara e…”, declarou Moro, fazendo um sinal de fuga com as mãos ao fazer referência à prisão do italiano Cesare Battisti, que fugiu do Brasil para a Bolívia, onde foi preso.
“Existe um tratado de extradição um pouco antigo feito em outra época. As formas de comunicação hoje são outras e há a percepção de que há necessidade de sempre agilizar esse mecanismo de cooperação”, reforçou o ministro. “Esse tratado vai permitir uma comunicação mais rápida entre os dois países.”