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Moro manda prender bando da corrupção. Fez o que Dilma e Aécio disseram que fariam

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O juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava jato, disse que as novas prisões determinadas por ele são um “remédio amargo” para coibir a continuidade dos casos de corrupção na Petrobras. Esse remédio amargo, indicado pela Polícia Federal e prescerito por Moro, resultou de imediato na prisão de 18 investigados, a maioria deles ligados a empreiteiras. E pela primeira vez os tubarões corruptores vão parar na cadeia.

No despacho dos mandados de prisão, o juiz citou declarações da presidenta Dilma Rousseff e do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que, durante o período eleitoral, defenderam o prosseguimento das investigações e a importância da punição aos acusados.

“Os apelos provenientes de duas das mais altas autoridades políticas do país, e que se encontram em campos políticos opostos, confirmam a necessidade de uma resposta institucional imediata para coibir a continuidade do ciclo delitivo descoberto pelas investigações, tornando inevitável o remédio amargo, ou seja, a prisão cautelar”, disse o juiz.

Para justificar a decretação das prisões dos executivos das empreiteiras, o juiz alegou risco a ordem pública e à investigação. Segundo Moro, sem a medida não seria possível evitar interferências na obtenção de provas e fugas para o exterior.

“Com o poder econômico de que dispõem, o risco de prejudicarem as investigações e a instrução ou de obstruírem o processo através da produção de provas falsas ou da cooptação de testemunhas e mesmo de agentes públicos envolvidos de alguma forma no processo é real e imediato”, concluiu.

Veja os nomes dos 16 top da indústria da construção pesada, presos por determinação de Sérgio Moro:

OAS – José Aldemário Pinheiro Filho, presidente; Mateus Coutinho de Sá Oliveira, vice-presidente do conselho; Alexandre Portela Barbosa; Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor; José Ricardo Nogueira.

Engevix – Gerson de Mello Almada, vice-presidente; Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor; Newton Prado Júnior, diretor;

Queiroz Galvão – Ildefonso Collares Filho, diretor-presidente; Othon Zanoide de Moraes Filho, diretor

UTC – Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente; Ednaldo Alves da Silva; Walmir Pinheiro Santana; Carlos Alberto Costa Silva

IESA – Otto Sparenberg, diretor

Galvão Engenharia – Erton Medeiros Fonseca

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