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Parceria estratégica

Moscou e Pyongyang avançam contra a intimidação americana

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Antônio Albuquerque, Edição, com Sputniknews - Foto Reprodução

A Rússia e a Coreia do Norte anunciaram neste sábado, 2, a implementação de uma parceria estratégica abrangente, incluindo ajuda econômica e principalmente militar. Os entendimentos preveem também um pacto de não agressão, com a corresponde ajuda mútua se uma das partes for atacada por um terceiro país.

Essas negociações ganharam um novo passo durante encontro dos ministros das Relações Exteriores da Rússia e da Coreia do Norte, em Moscou. Na semana passada, os mesmos termos foram anunciados entre russos e iranianos.

“Ambos os lados reafirmaram seu firme compromisso de implementar integralmente as disposições do acordo abrangente de parceria estratégica, que consolidou o alcance das relações tradicionalmente amigáveis ​​entre Rússia e Coreia a um novo nível qualitativo”, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

O anúncio foi feito pelos ministros das das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, e sua homóloga norte-coreana, Choe Son Hui. Moscou apoia as medidas tomadas pela liderança norte-coreana para conter a política agressiva dos Estados Unidos e seus aliados no Nordeste Asiático, diz a declaração.

Segundo os chefes da diplomacia dos dois países, Moscou e Pyongyang decidriam ampliar o diálogo e os intercâmbios entre os departamentos diplomáticos dos dois países em vários níveis.

A principal razão para o agravamento da situação na Península Coreana são as ações dos Estados Unidos e seus aliados, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

“Durante a troca de opiniões sobre as principais questões internacionais, a convergência de avaliações de ambos os lados sobre a situação atual no mundo foi confirmada”.

Segundo Lavrov, há um entendimento comum de que a principal razão para o agravamento da situação na península coreana, no nordeste da Ásia e outras regiões são as ações provocativas dos Estados Unidos e seus satélites”, numa referência à Coreia do Sul, Japão e Filipinas.

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