Motoristas de vans fizeram uma carreata na manhã desta quarta-feira (17). Por volta das 5h40 o grupo seguia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, para Botafogo, na Zona Sul. Agentes da Cet-Rio, guardas municipais e policiais militares acompanhavam os veículos. Até as 6h20 não havia nenhum registro de confusão. O protesto é contra as novas regras do transporte que começaram a valer a partir de sábado (13).
De acordo com o G1, por volta das 6h40 o grupo estava na Praia de São Conrando para pegar a Avenida Niemeyer. Como eles seguiam em velocidade reduzida, o trânsito estava lento por onde eles passavam.
Segundo Adamor Júnior, um dos integrantes do movimento, o grupo que se concentrou no Leme, seguirá a pé até Botafogo, na sede da Secretaria de Transportes, onde encontrará outro grupo. Segundo ele, cerca de dois mil motoristas vão participar do ato.
Estamos aguardando a decisão do prefeito para saber o que será feito com a categoria. Pois foram tiradas 4,2 mil vans das ruas, que transportava 1,8 milhão de passageiros por dia”.
Ainda de acordo com Júnior, se as reivindicações do grupo não forem atendidas eles pretender ficar concentrados em frente ao edifício da secretaria. Ele afirmou também que os motoristas de vans não querem causar transtornos para a população. “As pessoas não têm nada a ver com isso, a nossa maior preocupação é não prejudicá-las”, afirmou.
Júnior disse que a categoria tem uma reunião pré-agendada com o coordenador de Transporte Complementar da Secretaria de Transportes, Claudio Ferraz, na tarde desta quarta-feira. O encontro não tem horário definido.
Potesto
Na segunda-feira (15), motoristas também fizeram uma manifestação. Desde sábado (13), vans e kombis estão proibidas de circular em partes das zonas Sul, Norte e Centro. Quatro representantes dos motoristas foram recebidos na Secretaria Municipal de Transportes, em Botafogo, mas eles não chegaram a um acordo.
Segundo integrantes do movimento, com o contrato estabelecido pela prefeitura, eles são obrigados a transitar por áreas de risco e mal planejados.
“Eles querem que a gente passe por lugares de favelas, ruas perigosas. O itinerário que eles criaram tem ruas na contra mão e ladeiras que os carros não conseguem subir”, disse o operador de van Vagner Bernardes Vilar, de 51 anos.