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Caso Coaf

MP Pró-Sociedade pede a quebra de sigilos de Toffoli

Publicado

Autor/Imagem:
Pretta Abreu

A decisão de Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, de intervir diretamente no Caso Coaf, pode render dor de cabeça para o ministro. Suspeitando de gestos pouco republicanos do Número 1 da Corte, a Associação Nacional de Membros do Ministério Público (MP Pró-Sociedade) pediu à procuradora-chefe Raquel Dodge a quebra dos sigilos fiscal e bancário não apenas de Toffoli, como também de sua esposa, a advogada Roberta Rangel. O período abrangido, se o pedido for acatado, atingirá os últimos 11 anos. O argumento do MP, informa o jornal O Estado de S.Paulo, é que o ministro fez ‘uso indevido do cargo público para escamotear a prática de ilícitos penais próprios e de terceiros’. Como exemplos são citadas duas situações: suspensão de investigações com dados do Coaf e o inquérito das ‘fake news’. Um dos beneficiados pelas decisões de Toffoli teria sido o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.

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