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Supervia anuncia mudanças para a estação de Saracuruna

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A partir de segunda-feira da semana que vem (20), passageiros de trem que saem de Saracuruna em direção à Central do Brasil terão que fazer transferência para outra composição da SuperVia, em Gramacho, do outro lado da plataforma. A nova operação, que terá baldeação também no sentindo Baixada Fluminense, será anunciada nesta segunda-feira pelo secretário estadual de Transportes, Carlos Osorio, e promete reduzir o intervalo entre as partidas nas duas estações.

Segundo a SuperVia, na de Saracuruna, a espera pelo trem passará de meia hora para 20 minutos, e na de Gramacho, de 15 para dez minutos.

A redução do intervalo entre as partidas se deve ao aumento da frota, esclareceu Osorio, prometendo que todo o ramal Saracuruna terá só trens com ar-condicionado:

— O número de passageiros do ramal aumentou de 60 mil para 90 mil por dia, em dois anos. A nova operação dará mais conforto para o cliente.

Outro “carinho” com o passageiro, segundo Osorio, será a disponibilização, em caráter experimental, de um vagão no trem que parte de Gramacho apenas para passageiros com prioridade (gestantes, idosos ou portadores de necessidades) vindos de Saracuruna.

A baldeação reduzirá a necessidade de manobras de trens no trecho entre Saracuruna e Gramacho, onde a linha férrea tem pista simples — e não dupla, como de Gramacho a Central. Dois trens farão o trecho de conexão.

Ao todo, o ramal ganhará 63 viagens a mais, o que representa 151 mil lugares extras, calcula a SuperVia.

Apesar da promessa, o gestor em logística Douglas Mendonça, de 27 anos, critica a baldeação:

— Vai trazer transtorno. Essa redução no intervalo será apenas nos primeiros dias. Depois, vai voltar como era antes. Eles deveriam fazer a duplicação da linha entre Saracuruna e Gramacho.

Uma solução definitiva, com duplicação da via férrea, sem necessidade de transferência de trens, dependeria de um investimento de R$ 120 milhões apenas no ramal Saracuruna. O pacote de obras previstas para ampliar a malha ferroviária chega a um custo de R$ 600 milhões e, segundo o secretário de Transportes, ainda depende de aprovação de recursos federais.

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