Um mutirão de plantio de mudas e de limpeza movimentou o Parque Ecológico de Santa Maria. Foram plantadas 120 mudas de espécies nativas do cerrado, como ipê, aroeira, gonçalo e jatobá, doadas pela administração da cidade e pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
A ação, uma iniciativa da administração de Santa Maria em parceria com o Serviço de paz, justiça e não-violência (Serpajus), contou com a participação de alunos de escolas públicas da cidade, servidores e colaboradores. A ação teve também o apoio do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que administra a unidade de conservação.
O movimento teve o objetivo de enfatizar a importância do meio ambiente para a qualidade de vida das pessoas e alertar sobre os impactos provocados por questões socioambientais, como desmatamento, queimadas, ocupação desordenada do solo, escassez de água, descarte indevido de resíduos sólidos e poluição atmosférica. O evento serviu também para provocar reflexões sobre as consequências das mudanças climáticas.
“Estamos plantando o futuro das gerações aqui no Parque Ecológico de Santa Maria. É fundamental a realização de ações que valorizem o meio ambiente e ajudem na conscientização da importância de construirmos um mundo muito melhor. Quero agradecer a todos os participantes dessa ação e ao governador Ibaneis Rocha, que tem um olhar muito atento às questões ambientais”, destacou a administradora de Santa Maria, Marileide Romão.
Atributos ambientais
O Parque Ecológico de Santa Maria está localizado na Quadra Central 1. Inaugurado em julho pelo governador Ibaneis Rocha, a unidade possui atributos ambientalmente sensíveis como campos de murundus, vegetação típica do cerrado facilmente inundável na época das chuvas. Com isso, o Plano de Manejo do parque garante o uso do espaço sem causar prejuízos à biodiversidade.
Parques ecológicos, como o de Santa Maria, têm como objetivo conservar amostras dos ecossistemas naturais, propiciar a recuperação dos recursos hídricos e das áreas degradadas, promovendo sua revegetação com espécies nativas.
Esses espaços incentivam atividades de pesquisa, de monitoramento ambiental e de educação ambiental. São utilizados também para estimular atividades de lazer e recreação, com o contato da comunidade com a natureza.
“Esse tipo de ação realizada no Parque Ecológico de Santa Maria é importante para nós pelo fato de conectar a comunidade à unidade de conservação no fundamental, que é a própria conservação ambiental”, analisou a diretora regional de Unidades de Conservação do Ibram, Andryelle de Souza Castro.
Para o presidente da Associação dos Feirantes de Santa Maria, Jorge Alexandre da Silva Sobrinho, o mutirão no parque deve ser realizado mais vezes, reunindo, também, a população local. “É uma ação que deve ser feita com mais frequência e envolver toda a comunidade, porque os moradores precisam ter um maior comprometimento com o parque, que, afinal, é de todos nós”, enfatizou o líder comunitário.