A Divisão de Homicídios da capital (DH) investiga a morte de Ana Cleide Ferreira Lima da Silva, de 41 anos, que morreu na manhã desta terça-feira (14), após ser atingida por um tiro nas costas durante um confronto no Complexo da Pedreira, em Costa Barros, Zona Norte do Rio. Segundo a família da vítima, ela estava indo até um posto de saúde marcar uma consulta, quando foi atingida.
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, Ana Cleide chegou a ser encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento da região (UPA), mas já chegou morta ao local.
O posto onde Ana Cleide foi baleada fica em frente ao Espaço de Desenvolvimento Infantil Beatriz de Souza Madeiras, no Conjunto de favelas do Chapadão, onde uma professora foi baleada na perna também na manhã desta terça. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a professora Luciana Barbosa foi atendida no posto com ferimentos leves na panturrilha e liberada em seguida.
Desde a manhã desta terça (14), policiais militares do 41ºBPM (Irajá) realizavam uma operação no Complexo da Pedreira, para combater o tráfico de drogas nas comunidades da região, quando houve confronto.
Mais de 5 mil alunos sem aulas
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, cerca de 5.645 alunos de oito escolas, três creches e dois Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDI), ficaram sem atendimento na região.
Em nota, a rede estadual de ensino informou que suas unidades escolares estavam funcionando normalmente. A Secretaria Estadual ainda disse que “de um modo geral, nesta terça, os colégios estão realizando Conselho de Classe”.
Operação policial
Policiais da 40ª DP (Honório Gurgel) realizaram uma operação contra um grupo de criminosos que atua em comunidades do Rio e da Baixada Fluminense. De acordo com a corporação, a ação visa reprimir o tráfico de drogas e o roubo de carros e cargas na região.
Os agentes estão cumprindo mandados de prisão e de busca e apreensão nas comunidade do Chapadão, em Honório Gurgel, e Anchieta, além de Nilópolis e Nova Iguaçu. A operação conta com apoio de diversas delegacias e da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE). Até as 9h não havia informações sobre confrontos, presos e apressões.