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Onde andas?

Mulher que faz chover mantém a alma na penumbra

Publicado

Autor/Imagem:
Álvaro Eduardo Guimarães Salgado - Foto Produção Francisco Filipino

Chegou de madrugada
Os seus pés enlameados
O vestido pingava.
O corpo tremia de frio.

A chuva caía torrencial
Onde chegasse
O tempo se fechava
As nuvens cobriam o céu
Pesava o ar
O vento forte
Os raios e trovões caiam.

Os dias passavam e ela nunca
Sorria
O que passava na sua alma
Que tudo escurecia
Onde ela passava?

Ninguém respondia

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