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Mulher que matou marido asfixiado pega 14 anos mas vai recorrer em liberdade

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O Tribunal do Júri de Ceilândia condenou Maria Dalva Cavalcante a 14 anos de prisão, em regime inicial fechado, por homicídio duplamente qualificado, por meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, seu ex-companheiro Ivanildo Pereira de Souza.

O crime aconteceu em novembro de 2011, na casa em que o casal havia convivido e residido por 15 anos. Maria Dalva convidou o ex para passar na residência e, num momento de distração da vítima, o golpeou na cabeça e no rosto com um objeto contundente, fazendo-o desfalecer. Na sequência, o asfixiou até a morte.

Durante a sessão de julgamento, o MPDFT manteve a acusação na íntegra e pediu a condenação da ré. A defesa, por seu turno, pediu sua absolvição ou a retirada da qualificadora do recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O Conselho de Sentença aderiu à tese ministerial e respondeu sim aos quesitos referentes à materialidade e autoria do crime, bem como às qualificadoras, e não ao relativo à absolvição. Maria Dalva, que respondeu ao processo em liberdade, terá direito a recorrer da sentença na mesma condição.

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