Beto Almeida
O episódio em que nadadores dos EUA foram colhidos na prática de vandalismo contra um posto de gasolina e, em seguida, desmascarados na tentativa de falsificar uma versão dos fatos, é muito mais que um desrespeito ao povo brasileiro e ao desporte mundial.
Estes nadadores agiram com a arrogância de sempre com que agem os soldados dos EUA em qualquer parte do mundo onde vão, para matar, destruir, humilhar, torturar, e falsificam desavergonhadamente os fatos para justificar sua postura imperial.
Os nadadores agiram no Rio como os marines agiram no Iraque, onde bombardearam como vândalos, torturaram como terroristas e inventaram a farsa de que invadiram porque o Iraque teria armas de destruição em massa, o que foi amplamente desmentido pelos fatos.
Aqui no Rio inventaram a mentira de terem sido vítimas de um assalto, insinuando, de modo agressivo e canalha, que são conhecidos os indicadores de criminalidade brasileiros. Estavam mentindo com certeza da impunidade imperial com a qual os EUA atacaram Hiroshima, o Vietnã, o Iraque, a Líbia e agora a Siria.
Foram desmascarados. A verdade é que são eles, estes nadadores, tal como os militares dos EUA, os vândalos mundiais, os maiores terroristas e os maiores falsificadores da história.